O que são?

Úlceras de pernas são ferimentos de difícil cicatrização, geralmente dolorosos e de aspecto circular, de profundidade variável, que surgem quase sempre após pequenos traumatismos próximo aos tornozelos ou calcanhar e que atingem pacientes com algum tipo de deficiências vascular.

O que causa?

Existem várias causas, dependendo da localização: a úlcera de decúbito ou de pressão, que acomete as regiões sacra, calcâneos e dorso ocorre  quando o paciente fica deitado por período prolongado. Já os diabéticos, devido à perda de sensibilidade e ao uso de sapatos apertados, apresentam bolhas e calosidades muitas vezes não percebidas,  evoluindo para feridas que às vezes só são descobertas por ocasião do exame físico, ou quando surgem infecções  nas mesmas.

As lesões de causa venosa são as mais comuns e frequentemente localizam-se nas extremidades, ao redor dos tornozelos, principalmente o interno. Quase sempre os pacientes apresentam varizes, manchas escuras e os sangramentos não são incomuns. Quando as lesões são causadas por obstrução arterial, a queixa principal é a dor devido a falta da circulação.

Outros tipos de ulceras que podem acometer o sistema arterial, dizem respeito às doenças inflamatórias - vasculites ou arterites -, que são associadas a problemas imunológicos, reumatológicos e dermatológicos.  Menos freqüentes, mas também muito dolorosas e de menor extensão.

Como se trata?

No que diz respeito ao tratamento, utilizaremos vasodilatadores, analgésicos, antinflamatórios, antibióticos, flebotônicos e antineuríticos, porém um cuidado especial deverá ser tomado por ocasião  dos curativos.  Para estes, existem hoje substâncias que atuam de modo diferente, sendo especificas para cada tipo de lesão, tais como: os estimulates da cicatrização, emolientes, umidificantes, os que diminuem as secreções e os que fazem  debridamento dos tecidos necróticos. Quanto ao problema das escaras, para preveni-las, hoje existem protetores especiais  para os calcâneos e os colchões especiais ("caixa de ovo").

      Primeiro dia                        3 meses de tratamento                 6 meses após

Fonte: Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular

          Clínica S.O.S. Cardio & Vascular